Dia: 3 de outubro, 2021

Nos anos 1930, a revista oficial do Vasco da Gama, de periodicidade mensal, era chamada “Cruz de Malta”.

O Torneio Internacional Luiz Aranha, em homenagem ao ex-presidente da CBD (atualmente CBF), foi disputado no Brasil em 1940 (Cidade: Rio de Janeiro; Estádio: São Januário) e teve a participação do Vasco da Gama (RJ) e das equipes do Flamengo (RJ), Botafogo (RJ), Independiente (Argentina) e do San Lorenzo (Argentina). Todos os jogos foram disputados em 14/01/1940, no estilo do Torneio Início (RJ), com partidas de tempo reduzido (curta duração), todas disputadas em um único dia e no mesmo estádio, uma competição “relâmpago”. O Vasco venceu, na sua primeira partida, o Independiente por 1 a 0. No jogo decisivo, um empate em 0 a 0 com o San Lorenzo, conquistando a taça na prorrogação, no critério de desempate, com 1 escanteio a favor contra nenhum da equipe argentina. As equipes de Botafogo e Flamengo haviam sido eliminadas pelo São Lorenzo, o Botafogo na moeda (sorteio) e o Flamengo, no número de escanteios. As partidas tinham dois tempos de 10 minutos e a final dois tempos de 15 minutos. O único gol do torneio foi do vascaíno Orlando Fantoni, no jogo diante do Independiente, tendo terminado, assim, como artilheiro da competição. O Vasco se tornava a primeira equipe brasileira campeã de um torneio internacional e também de um torneio internacional disputado no Brasil. Antes, no ano de 1931, o Cruzmaltino havia conquistado a Taça Myrurgia (Espanha), após dois Jogos com a equipe do Barcelona (Espanha). No entanto, o formato não era de Torneio, pois só tinha 2 equipes participando, Vasco da Gama (Brasil) e Barcelona (Espanha).

No ano de 1929, Russinho (Vasco) foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, com 12 gols, pela Seleção do Rio de Janeiro (RJ).

O Vasco da Gama, dentro de campo, joga com 11 futebolistas, mas fora de campo, conta com o incentivo de toda sua comissão técnica e jogadores reservas (o décimo segundo jogador) e, na arquibancada, conta com a sua imensa torcida, o décimo terceiro jogador, que empurra apaixonadamente o time, de uma forma única, como nenhuma outra, com um repertório de canções e gritos de incentivo que nenhuma equipe possui algo parecido, o grito de casaca, os hinos do clube, a Epopéia da Tijuca “sou Vasco da Gama meu bem campeão de terra e mar”, “o Vasco é o time da Virada, o Vasco é o time do amor”, “E só dá Vasco, ê ê ê”, “Vamos ganhar, Vasco, Vamos ganhar Vasco, ô ô ô”, “vamos torcer pro Vasco ser campeão, São Januário, meu caldeirão”, dentre tantas outras músicas e frases e palavras de incentivo.