O pai de Pelé, João Ramos do Nascimento, jogava com um jogador chamado Marinho, que depois foi para o Vasco. Então, desde a infância, Edson Arantes do Nascimento, ou simplesmente Pelé, declara o seu amor pelo Vasco, que tem a sua torcida desde cedo, que foi reafirmada recentemente e virou notícia mundial. Pelé, como ele próprio já falou, é muito grato ao Cruzmaltino também, porque foi no Gigante da Colina que ele apareceu na vitrine nacional, em um Maracanã lotado, participou de um combinado Vasco/Santos, em 1957, ainda com 17 anos de idade, onde fez 5 gols com a camisa vascaína (sendo um dos gols contra o time do Flamengo) e logo após foi convocado para a Seleção Brasileira e depois daí, o resto da história todo mundo já conhece, três títulos mundiais da FIFA pelo Brasil e se tornaria o melhor futebolista de todos os tempos e o atleta do século, o mais popular do esporte mais popular do mundo. A origem do nome Pelé veio, de acordo com a história contada pelo próprio craque, por conta de um jogador que se chamava Bilé, colega de time do seu pai, no Vasco de São Lourenço, de Minas Gerais, que era goleiro da equipe e despertava uma grande admiração no garoto que sonhava ser um dia jogador de futebol, como todo brasileiro sonha em algum momento da vida. Daí, nos elogios ao goleiro saía um “Boa, Bilé”, que pelo seu sotaque se entendia, “Boa Pilé”, sendo que no Brasil a letra “i” muitas vezes na fala fica com som da letra “e”, dali em diante o apelido do menino viraria “Pelé”, o qual participou da inauguração do Estádio Vasco da Gama ou São Januário (como o caldeirão vascaíno se tornou conhecido), do verdadeiro time do povo brasileiro, do Clube de Regatas Vasco da Gama, que construiu seu próprio estádio com a ajuda de sua torcida, como uma das exigências dos times da elite carioca da época, que dentre outras exigências não queriam aceitar os jogadores negros e operários do Vasco no campeonato do Rio de Janeiro, exigência essa que o Vasco não aceitou, por meio de um manifesto escrito de repúdio, que ficou conhecido como “Resposta Histórica”, que foi fundamental para a popularização do esporte no país, independentemente da condição econômica, social ou da cor da pele, sendo que a primeira grande equipe vascaína foi merecidamente reconhecida como “camisas negras”. Então, Pelé torce para o clube que não tem em sua história esportiva a prática do racismo, da exclusão, mas sim da igualdade de oportunidades, da inclusão social pela prática esportiva. Pelé também fez o milésimo gol da sua carreira em um jogo entre Vasco e Santos, no Maracanã, que também entrou para a história. A relação do artista da bola “Pelé” com o Vasco é, pois, de muito reconhecimento, admiração e amor.
Dia: 29 de setembro, 2020
Adhemar Ferreira da Silva, maior nome do atletismo vascaíno e brasileiro de todos os tempos
O atleta brasileiro de salto triplo, bicampeão olímpico e tricampeão panamericano, foi atleta do Vasco da Gama de 1955 a 1960, conquistando pelo clube, nesse período, 5 estaduais do Rio de Janeiro, 2 Troféu Brasil, 1 Panamericano (Chicago/1959) e 1 (uma) Olimpíada (Melbourne/1956).
Vasco nos Jogos Panamericanos de Winnipeg (1999)
O Vasco chegou ao Panamericano de Winnipeg, no Canadá, em 1999, com 160 atletas apoiados pelo clube, dos 436 atletas que faziam parte da delegação brasileira nos jogos, quase 40 por cento dos esportistas brasileiros, naquela edição.
Jogadores do Vasco que em suas passagens pelo clube foram convocados para seleções nacionais
Década de 1920:
(11 jogadores)
Brilhante
Espanhol
Fausto
Itália
Jaguaré
Mola
Nélson
Paschoal
Russinho
Santana
Torterolli
Década de 1930:
(11 jogadores)
Domingos da Guia
Florindo
Gringo
Jaú
Leônidas da Silva
Nena
Orlando Rosa
Rei
Tinoco
Villadoniga
Zarzur
Década de 1940:
(18 jogadores)
Ademir de Menezes
Alfredo II
Argemiro
Augusto
Barbosa
Chico
Danilo Alvim
Djalma
Ely do Amparo
Friaça
Isaías
Jair Rosa Pinto
Lelé
Maneca
Nascimento
Osvaldo Gericó
Tesourinha
Wilson
Década de 1950:
(11 jogadores)
Almir Pernambuquinho
Bellini
Coronel
Haroldo
Ipojucan
Orlando Peçanha
Paulinho de Almeida
Pinga
Sabará
Válter Marciano
Vavá
Década de 1960:
(8 jogadores)
Brito
Célio Taveira
Delém
Écio Capovilla
Fontana
Nado
Nei
Oldair
Década de 1970:
(14 jogadores)
Abel Braga
Carlos Alberto Pintinho
Dirceu
Emerson Leão
Guina
Luís Carlos Lemos
Marco Antônio
Miguel
Moisés
Orlando Lelé
Paulinho
Roberto Dinamite
Tostão
Wilsinho
Década de 1980:
(19 jogadores)
Acácio
Arturzinho
Bebeto
Bismarck
César
Dunga
Geovani
Marquinho Carioca
Mazinho
Paulo Roberto
Pedrinho Vicençote
Pires
Régis
Roberto Costa
Romário
Quinonez
Tita
Vivinho
Zé do Carmo
Década de 1990:
(17 jogadores)
Alexandre Torres
Bruno Carvalho
Carlos Germano
Cássio
Charles Guerreiro
Cobi Jones
Donizete
Edmundo
Felipe
Juninho Pernambucano
Leandro Ávila
Luís Carlos Winck
Luisinho
Odvan
Ricardo Rocha
Zé Maria
Yan
Década de 2000:
(5 jogadores)
Euller
Fábio
Juninho Paulista
Morais
Souza
Década de 2010:
(6 jogadores)
Dedé
Diego Souza
Luan
Martin Silva
Rômulo
Yotún
Total: 120 jogadores, considerando o jogador apenas em uma década, da primeira convocação para a Seleção Nacional, mesmo que o jogador tenha sido convocado novamente para a Seleção de seu país em passagens posteriores pelo Vasco.